Adorei a manhã de sexta-feira, apesar de estar um dia cinzento e chuvoso as três horinhas que passei na António Augusto de Aguiar iluminaram o meu dia.
Três formadoras, 8 ou 9 formandas, uma panóplia de novelos giríssimos para escolher e um de dois modelos para aprender a executar.
podíamos escolher entre fazer uma boina ou um gorro. O gorro era tricotado num ponto do qual nunca tinha ouvido falar: rosinhas de Portugal. E apesar do efeito conseguido com as rosinhas de Portugal ser muito, muito engraçado, acabei por escolher a boina.
Com a ajuda das formadoras lá fui conseguindo seguir o esquema e no final de três horas de muito tricot, alguma conversa e troca de opiniões o trabalho já ia a mais de metade...
Fui me embora com pena... por já ter acabado e principalmente por não ter aprendido a fazer, também, as rosinhas de Portugal. Mas trouxe a receita e muita vontade de a executar.
Quando sai para a rua, o céu continuava cinzento e a ameaçar chuva mas a disposição não era a habitual destes dias tristonhos. Sai de energias recarregadas e num frenezim para acabar a boina. Por isso quando percebi que tinha quarenta e cinco minutos de esperar quarenta minutos até ser hora de ir buscar os mais velhos à escola, dei pulos de alegria e toca de aproveitar para uma sessãozinha de tricot dentro do carro. Não foi suficiente para terminar. Por isso pouco depois das nove e meia com a casa já em silencio e a criançada toda a dormir sentei-me no sofá com as minhas agulha por companhia e segui a receita ate ao fim.
E na manhã seguinte foi só coser e sorrir ao olhar para o resultado final!
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